Wednesday, June 20, 2012

EM MEMÓRIA - I PARTE


Introdução:
O texto que se segue (outros lhe seguiram as pisadas) foi copiado do livro  “Castelo do Alandroal VII séculos”.
Pretendemos com os mesmos homenagear a memória de um grande amigo: Vicente Roma”

Vários são os motivos que nos levam a divulgar algo que escreveu sobre a sua terra natal
1º - Era um amigo
2º - Era um Homem digno
3º - Sempre lutou em prol de um Portugal melhor e acima de tudo pelo Alandroal.
4º - Porque temos a certeza que se ainda estivesse entre nós seria por certo um colaborador em toda a acepção da palavra deste projecto que dá pelo nome de Al  Tejo.

Assim sendo, e já que prematuramente nos deixou, resta-me aqui deixar palavras escritas pelo Vicentinho, já que na actualidade não pode fazer.
Resta-me apenas pedir desculpa a todos aqueles a que a memória avivei, em especial ao Dino, por lhes recordar o nome de quem nos deixou tantas saudades.
Descansa em PAZ AMIGO
Xico

O usufruto de um Castelo por uma população – o caso do Castelo do Alandroal e da Vila do Alandroal
(Comunicação ao colóquio do dia 5 de Setembro de 1998 Junta de Freguesia do Alandroal)

O Viajante que Chega ao Alandroal

O viajante que chega ao Alandroal, vindo de Vila Viçosa, por S. Pedro, não deixará por certo de se surpreender com a repentina aparição do Castelo. Não o viu de longe e, agora, surpreendentemente, deparasse-lhe à sua frente. Apesar da sua imponência não será preciso olhar para cima para o ver bem. Dir-se-á até que tem que olhar para baixo. “Curioso”- pensará o viajante.
Esta sensação vai desaparecendo progressivamente, enquanto vai descendo a Rua António José de Almeida e chega, digamos, ao sopé do Castelo, no Largo da Matriz. Aqui olha para cima, pára. Repara então que o Castelo aparece camuflado por edificações. « Fizeram as casas junto á muralha e é pena» - diz para si próprio.
Descendo a Praça da Republica (antiga praça do Príncipe da Beira – diz a placa toponímica) até à rua João de Deus (antigo caminho da Fonte), confirma a observação e tem momentos em que sabe que estão ali o Castelo e a Muralha, à sua direita escondidos. De repente, nua de casas, uma torre aparece-lhe. A seguir, novas edificações se colam à muralha.
No seu périplo de contornar a muralha vai sempre encontrando edificações que considerará espúrias até , que de novo, descobrirá uma Berta, quando dá conta que está perante uma entrada na muralha. Aqui, pela primeira vez, observa com alguma atenção o tecido urbano à sua esquerda. A vila desce, desce a muralha, primeiro em curiosas escadinhas e depôs em rampas de inclinação considerável, dando uma forma de ruazinhas estreitas e irregulares,, todas elas a desembocar  perpendicularmente numa outra, também ela estreita , que corre paralelamente à muralha mas a uma distancia já considerável.
Resiste à tentação de passar a porta que dá acesso à fortificação e resiste à tentação de se perder nas ruas que descem à sua esquerda.
O nosso viajante começa a pensar em duas ou três coisas ao mesmo tempo: que, por este lado, o Castelo e a Muralha se apresentam ao alto, parecendo-lhe agora como a vulgar ligação do adjectivo altaneiro ao substantivo castelo faz sentido,
 Passe a lugar comum. Contudo, não deixará de pensar que, à primeira vista, o casario que escorrega por aquela pequena encosta, o abafará.
Deve dizer-se que o nosso turista, porque de um turista se trata, está constantemente a estabelecer comparações com outros castelos que conhece: desde logo Monsaraz, que lá permanece, esse sim, altaneiro e, dir-se-ia, incólume; Marvão, que está a mil metros de altitude e, tal como Monsaraz, sem quaisquer edificações encostadas ao exterior da muralha; mesmo Terena aqui ao pé…
Continuará o seu périplo o nosso homem, não sem antes ter adiado a entrada na Muralha até tornar ao ponto de partida.
Novas casas agora mais baixinhas, como que respeitando-a. Até um quintal que deixa ver oliveiras…Agora sim, a Muralha nua e crua à sua frente, revelando-lhe a sua verdadeira dimensão.
Ei-lo agora quase no ponto de partida. Nova entrada para o Castelo aparentemente mais importante. É seguramente a entrada principal, está ali uma Igreja…cá fora, antes de entrar, não vê completamente a fachada da Igreja. Passa então o arco e não deixa de considerar estranho que a Igreja irrompa mesmo ali, em cima da muralha, abafando e sendo abafada por duas torres.
A palavra curioso volta a aflorar-se, à falta de outra adjectivação, enquanto sente dificuldade em encontrar ângulo para fotografar, em plano geral, a Igreja.
Penetra então no Castelo propriamente dito. Sobe a barbacã, espreita por entre as ameias, trepa as torres. Torna a espreitar. Ruas estreitas descem para a fortificação, perdem-se na Praça. Varandas, quintais, chaminés, arcos, telhados. A um lado, edificações novas correspondem à expansão natural do burgo. Lá em baixo, a fonte setecentista, curiosamente de lado para a grande Praça.. Repara na Praça: é sem duvida, uma homenagem ao Castelo.
Aqui sim Há a largueza suficiente que serve de antecâmara ao monumento.
A Praça deixa uma área non edificandi  entre o quarteirão onde pontifica o edifício dos Paços do Concelho e as casas coladas Á muralha. Lá em baixo, perto da Fonte, a Praça não termina, flecte para a direita, estreita-se agora ligeiramente, nunca perdendo a muralha como referência, até que se subdivide em ruas estreitas que escorrem pela encosta abaixo.
O nosso viajante olha ainda mais para cima e vê, sobreposto ao casario, o campo, que parece ali estar como cenário. Oliveiras, azinheiras, sobreiros….
Sobe então à Torre de Menagem, (não sabe que os Alandroalenses lhe chamam apenas Torre, não a confundindo, apesar de tudo, com as outras torres a que chamam torreões, sendo que aqui, ao contrário da regra, o sufixo deixa de ter carácter aumentativo, aparecendo mais diminutivo que nunca para destacar a importância da outra, simplesmente Torre).
Mesmo admitindo que o nosso visitante não seja especialista em história, não deixaremos de compreender que ele ache espúrio o crescento que se fez à Torre de Menagem: um relógio de quatro mostradores, sinos, um reboco de um branco imaculado a contrastar com a patine dos xistos.
«Que diabo! Um relógio?». Evita uma adjectivação mais crítica e refugia-se mais uma vez, no vocabulário curioso, que serve, à falta de melhor, para dar como compreendido o que não está. Acabou por deixar escapar um comentário para o lado, como se estivesse alguém ao pé de si: «tem qualquer coisa de árabe, a Torre. A Torre e tudo isto, as varandas solarengas, os arcos tímidos, as chaminés desmesuradas, as escadarias empedradas, o traço levemente sinuoso das ruas, no fundo pequenos rios afluentes que abriram caminho sem geometria e confluíram num abraço à muralha para depois se ramificarem novamente e começarem a escorregar até ao campo. De novo o campo, com azinheiras, sobreiros, mato, olivais. Algumas hortas, searas em mosaico.
O nosso homem estava francamente fatigado de tanto subir e descer íngremes e estreitas escadarias na sua visita ao Castelo. Estava também um tanto ou quanto extasiado com os contrastes e quase perturbado pelas interrogações, que não deixará de se colocar: « Os castelos estão quase sempre edificados no cimo da elevação mais notória. Aqui não, está no meio da encosta. Os castelos, na sua maioria, estão despidos de construções para terem mais visibilidade. Aqui não, temos a muralha como parede de sala de estar, , de quartos de meninos, do café, da oficina, da mercearia.
Nos castelos vulgares - escapou-lhe a palavra mas deixou-a  ficar porque assim não considerava este – a Torre de Menagem permanece intocável e nunca se refere a Torre sem dizer de Menagem. Aqui não. Coloca-se-lhe um relógio e dividem-se as horas em quartos de sonoras badaladas para balizar  o tempo dos alandroalenses em bocadinhos e  - pasme-se – repetem as badaladas das horas certas para aviso dos distraídos». Estava já descer a rampa de entrada do Castelo (agora de saída)e olhando para trás, sem contudo se deter, apercebeu-se que estava a dizer como se estivesse alguém a seu lado: curioso, curioso, curioso….
Este poderia ser um relato, quase romanceado, de um visitante e do seu Castelo-

UM CASTELO DIFERENTE

É natural e compreensível que muitas pessoas estranhem que o Castelo do Alandroal esteja envolvido por um semi-  anel  de edificações que, aparentemente. Lhe prejudica a imponência e lhe retira aquela dignidade austera que caracteriza a maioria dos castelos.
Nos anos quarenta/cinquenta, em Portugal, uma onda arquitectónica urbanística oficial varreu alguns pontos do país. Entre outros desígnios, preconizava uma espécie de purificação das fortalezas, entendem-se tal purificação como o despojo de construções que sufocavam.
Tal corrente foi então, e é hoje, objecto de apreciação contraditórias. E se foi responsável  por grandes edificações públicas fê-lo , em muitos casos, à custa de destruição de património edificado, evidentemente em nome da largueza de espaços e da importância arquitectónica e funcional das novas construções e do rasgar moderno  de espaçosas avenidas.
O que tem tudo isto a ver com o Alandroal e o seu Castelo? Provavelmente nada. Mas, tendo eu tido o atrevimento de aceitar o convite para participar num conjunto de palestras comemorativas dos sete séculos do Castelo do Alandroal, ao lado de investigadores de História e navegando eu noutras águas que não são propriamente  as da investigação histórica, pareceu-me que não seria totalmente despiciendo uma abordagem  noutra perspectiva, ainda dento das ciências sociais. Mais: a importância de um Castelo com o significado do de Alandroal, nos dias de hoje, legitima outros olhares, seguramente e desde logo, um espaço socioantropologico, de modo a retirar-lhe a visão exclusiva do passado enquanto passado, típica destas análises.
AS visões do passado, enquanto passado, são importantíssimas e as gerações actuais devem conhecer o passado, sobretudo o passado que mais directamente lhes diz respeito.
E isto raramente acontece ao nível da vulgarização do conhecimento histórico que, no fundo é qualquer coisa pela qual se tem respeito cerimonioso que se tem pelas coisas mortas.
Todavia, na minha opinião, que aliás partilha de correntes relativamente recentes, o conhecimento do passado, só por si, carece de vida e a vida continua aí. Isto é: matar-se um  monumento cristalizando-o  na época em que terá tido o seu auge funcional. Desde logo, os castelos, que se respeitam pela fotografia que nos dão de um passado. No fundo, no fundo respeitamo-los por estarem mortos
Uma abordagem sociológica questiona esta visão que, no limite, é o que apelidarei de paradigma isolacionista do castelo do castelo feitiche
O que eu pretendo dizer com isto e, em ultima análise, qual é o objecto  desta modesta contribuição para o ciclo de colóquios Castelos do Alandroal – VII séculos?
Em primeiro lugar defender a tese de que o aproveitamento hodierno de um monumento  como o do Castelo de Alandroal não passa pelo sacrifício  de edificações eventualmente consideradas espúrias e que aparentemente lhe retiram visibilidade,
Efectivamente estas edificações encostadas ao Castelo e à Muralha não lhe retiram a visibilidade, mas conferem-lhe, sim, outra visibilidade. A tese contrária  seria retirar história à história. Esta tese, se não existe agora, já existiu, e nada nos garante que não venha a ser defendida.
Em segundo lugar, defender aquilo que aparece como corolário da primeira tese: o que está, está, e como tal deve ser pontencionado. Por outras palavras: a mais valia que os Alandroalenses, ao longo de séculos, acrescentaram ao seu Castelo não pode, nem deve, ser apagado da história.
Ela traduz a vida das pessoas que foram e são tão ou mais importantes que aquelas que apenas que apenas por um esforço de abstracção poderemos localizar em determinado período de tempo.
Evidentemente que no curto espaço desta conversa que mantenho com os meus conterrâneos não é fácil aduzir um conjunto de argumentos, num todo coerente, que levaria muito tempo a produzir. Nem tão pouco esta reflexão resulta  de anterior investigação com mais rigor cientifico aplicada no caso em apreço. Mas é evidente que resulta de outras reflexões produzidas em contextos equiparáveis e que se poderiam sintetizar na afirmação de que as terras com o tal castelo-feitichev não passam de museus mortos. E que os outros que desmitificam e desmitificam  o castelo são comunidades com vida própria ainda que muita gente não dê por isso.
Sacrificando embora a eficácia do discurso à oportunidade, por um lado,, mas às limitações do momento, por outro, não resisto à pretensão de focar com exemplos as linhas mestras subjacentes à tese proposta.
A vila do Alandroal não é uma vila acastelada, isto é, existindo dentro do Castelo ou se quisermos da Muralha, e nunca o terá sido. A vila sempre abraçou o Castelo e coexistiu com ele numa relação umbilical, primeiro por razões de defesa militar e depois de defesa da comunidade enquanto comunidade.
É sabido que muitas vilas que tiveram grande importância estratégica, sob o ponto de vista militar, e que era essa importância estratégica que lhes assegurava a existência, sucumbiram, quando, por ordem natural do evoluir do processo histórico, as funções iniciais deixaram de fazer sentido. Dois exemplos mais um: Marvão, Monsaraz e Juromenha. As duas primeiras vilas, ambas acasteladas, no sentido que referi, perdendo a sua importância, cristalizando no tempo. E se a primeira destas não perdeu a função administrativa – Marvão ainda é sede de concelho - perdeu todas as outras. Já a segunda perdeu-as todas, inclusivamente a administrativa. No primeiro caso, para Santo António das Areias, no segundo , para Reguengos de Monsaraz, vilas sem história.
O Alandroal não. É certo que o equilíbrio desta vila tem sido instável ao longo da história e a sua pequenez tem sido uma constante. Todavia, tem sabido fazer a gestão dessa instabilidade. Quero dizer: tem sido possível a sua manutenção.,se quiserem preservação  - em termos absolutos, ainda que em termos relativos tenha perdido para sedes de concelhos vizinhos na variável económica, à medida que o modelo ìa perdendo as características de auto suficiência.
O que é que isto tem a ver com o Castelo? Provavelmente nada. Isto é, por outras razões, a povoação  poderia ter sido o que sempre foi, e ser o que hoje é, , mesmo sem o Castelo, tanto mais que o Castelo nunca chegou ao grande público, isto é, nunca teve  um aproveitamento turístico que fizesse  com que a população ganhasse em notoriedade e em termos económicos com o fato de dispor de um Castelo. Mas será difícil, para não dizer que o contrário seria um mero exercício de realidade virtual, não ligar indissociavelmente a vila do Alandroal ao Castelo do Alandroal.
Antes de ilustrarmos esta nossa exposição com uma incursão histórica em abono do que dizemos, atenhamo-nos ao presente e àquilo que foi um passado recente e que é também o passado de muitos que aqui estão e que têm tido a paciência de me ouvir, (neste caso de o ler nota do editor).
Aquilo que o nosso turista-tipo cujo retrato.robot esbocei na primeira parte desta conversa, acabou por classificar de curioso, traduz a ligação umbilical da vila, isto é, das gentes, às pedras, ao seu significado. Por outras palavras: a gente do Alandroal, ao longo dos séculos, na sua grande maioria, , talvez não tenham sabido interpretar historicamente a importância da fortificação, tal como nas outras terras, evidentemente…Mas terão seguramente sentido, sublinho sentido, essa indelével ligação. Porquê? Porque estas coisas não precisam  de ser sabidas para serem sentidas, isto é,  para serem interiorizadas.
O que acontece, e que tem acontecido de facto, sem artificialismo promocionais, é que, naturalmente as pessoas do Alandroal nascem a olhar para o Castelo e, de há um século para cá, a ouvirem as horas do relógio. As pessoas do Alandroal vivem o Castelo sem ser preciso mistificá-lo. E tanto que vivem que se servem dele no quotidiano, isto é, utilizam-no, usufruem dele. Aproveitam-lhe as paredes colocando-lhes habitações, oficinas, lojas, escritórios. Deixaram-lhe espaços livres em quintais e varandas, tanto no interior como no exterior; construíram-lhe uma Igreja e, séculos mais tarde ampliaram-na até ao limite da Igreja Matriz.
No Castelo enterraram-lhe os seus mortos – que mais  importância se dar aos mortos?
Fizeram e fazem festas em que a realogilidade tout court   se mistura com a realogilidade  popular.
Construíram-lhe uma cadeia para punição dos malfeitores e adoptaram mesmo o interior de uma torre para a cela mais inexpugnável do estabelecimento prisional. Por ela passaram, ainda que em transito, homicidas, e simples ciganos e contrabandistas, num passado muito recente,
Aquilo que para alguns olhos deveria ser evitado, institucionalizou-se. Isto tem implicado que  o Castelo e a Muralha, perdidas as suas funções de natureza militar, tenham adquirido outras: desde sempre,  sem duvida, a religiosa; a habitacional (há muitos anos que vivem dentro e encostadas à muralha muitas famílias); a comercial (desde que os mais velhos alandroalenses se lembram , sempre a Muralha ofereceu ao comércio e aos serviços o seu amparo); até as funções lúdica, cultural, educativa e administrativa estiveram adentro da muralha  (dentro da muralha funcionou uma Escola Primária, existiu a sede da Banda Municipal Alandroalense, onde havia bailes, espectáculos, cinema, se via televisão; ainda hoje há espectáculos noutro espaço, no carinhosamente chamado Quintal do Relógio).
Um aspecto curioso e que pouca gente associará ao Castelo é a Festa de Touros, incontornável no Alandroal. Não é só pelo facto de as touradas se realizarem perto da Muralha mas, sobretudo, porque já se realizaram lá dentro. Livros das Visitações falam disso. Um pormenor curioso e que se conta em meia dúzia de palavras é o registo de graves prejuízos materiais que as touradas causavam na Igreja com as investidas dos cornúpetos e dos valentes em fuga. Foram tomadas medidas severas para evitar tais desvarios que haviam chegado ao conhecimento das autoridades eclesiásticas que entenderam por bem pôr-lhes cobro.
Estar na Praça da Republica, no Alandroal, em alguns recantos, é sempre ter o abrigo protector dos frios Invernos e a reconfortante sombra do impiedoso verão alentejano. Estar na Praça é estar a olhar, sem querer, para o conjunto Torre- Castelo-Muralha. Para o pormenor da marcha inexorável do tempo.
Quando eu andava na Escola Primária, desenhava o Castelo vezes sem fim e os meus companheiros de classe faziam o mesmo. O Castelo, a Torre e a Muralha estão presentes em símbolos, logótipos, nome de empresas, associações.
É impossível que um artista plástico, fotógrafo, jornalista, tenha que dizer algo sobre o Alandroal que não tenha como modelo e referência o tríptico Torre – Castelo – Muralha.

A seguir : O CASTELO DOALANDROAL E DOIS ALCAIDESCANTADOS NOS LUSÍADAS

















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